quinta-feira, 30 de julho de 2015

Legislativo aprova transferência de recursos para o Banco de Sangue

O Banco de Sangue é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que atua, exclusivamente no ramo de fornecimento de sangue, componentes e hemoderivados.
Associação, constituída em 1988, está atuando, em Erechim e região, há 27 anos. Nestas mais de duas décadas, a entidade mantém contratualização com o SUS, e é a única entidade na região que atua nesta área – Serviços Homeopáticos – abrangendo 33 municípios, num contingente populacional de aproximadamente 230 mil habitantes.
A unidade de Erechim coleta, aproximadamente 380 bolsas/mês, o que significa dizer que são realizadas, mensalmente, 380 doações, quantitativo suficiente para abastecer os serviços de saúde de Erechim e região e, consequentemente, os cidadãos que dependem deste componente – o sangue.
A Entidade não visa lucro e os membros do corpo diretivo atuam no campo do voluntariado e as receitas são insuficientes para fazerem frente as despesas administrativas, operacionais e de recursos humanos. Relevante ressaltar que a crise financeira que vem assolando os serviços públicos de saúde, em especial o Estado, reflete na manutenção e operacionalização do Banco de Sangue.
Atualmente a entidade enfrenta a escassez de recursos e está com recursos atrasados, referente ao mês de novembro de 2014, na ordem de R$ 52 mil e este ano específico, com relação ao mês de maio, recebeu a parcela equivalente a 80% do total do recurso devido. Situação agrava, ainda mais, a saúde financeira da entidade que já enfrenta sérios entraves na esfera tributária, tendo em vista que nos últimos anos não tem conseguido, apesar do esforço, honrar com seus compromissos tributários, o que gerou uma dívida de aproximadamente R$ 1 milhão.
Eni Scandolara alertou que nunca se sabe a hora em que precisamos de sangue, mas como é bom quando alguém estende a mão para buscar solucionar um problema. “Jackson Arpini sempre está pronto para ajudar na área de saúde. Precisamos discutir políticas públicas e não políticas partidárias. Não temos todas as soluções, mas temos voz. O tema de casa dos governantes não está sendo feito. Precisamos entender a situação que se cria, antes que a crise venha bater em nossa porta”.

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