sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Vereadores requerem mais plantonistas junto ao pronto socorro da Fundação Hospitalar durante feriado

Preocupados com o atendimento à população junto ao Pronto Socorro da Fundação Hospital Santa Terezinha durante o feriado em comemoração ao Dia do Servidor Público, que acontece nesta sexta, 30, e ao Dia Dos Finados, que ocorre na próxima segunda, os vereadores Ernani Mello, Eni Scandolara, Claudemir de Araújo, Marcos Lando, Luiz de Brito e Leandro Basso estiveram na última quarta, junto a Fundação Hospitalar Santa Terezinha, oportunidade em que, em audiência com o administrador da mesma, Rafael Ayub, buscaram caminhos para garantir a ampliação da equipe, visto que as Unidades Básicas de Saúde, nestes quatro dias estarão fechadas.
Na oportunidade expuseram o seu temor com relação a atuação que se apresenta devido ao feriado. “Acreditamos que o fechamento das Unidades Básicas de Saúde no período de 30 de outubro a 02 de novembro, irá sobrecarregar ainda mais o plantão do hospital, pois os pacientes, ao encontrarem as UBSs fechadas, irão se dirigir automaticamente a Fundação Hospitalar”.
Nesta quinta, por sua vez, Claudemir de Araújo, Eni Scandolara, Leandro Basso e assessoria do Gabinete de Luiz de Brito estiveram em audiência com o secretário da Pasta de Saúde, Plínio Costa Júnior, momento em que, novamente colocaram em pauta o seu pedido, as suas considerações e preocupações.
Abrindo os trabalhos, Eni ressaltou ao secretário da Pasta a necessidade da colocação de mais um médico plantonista no Pronto Socorro, seja para este final de semana, em específico, como também para outros feriados que venham ocorrer com vários dias de fechamento das UBSs, ou seja, também para que ocorra um estudo mais aprofundado pela Administração Municipal para que possa ser adotada medida durante todo o ano, quando houver necessidade.
“Estivemos com a direção da Fundação Hospitalar que, na oportunidade, não nos deu como positiva a realização de nossa solicitação. Nossa preocupação é com o fechamento das UBSs neste feriado e o estrangulamento que se dará junto ao Pronto Socorro, portanto, gostaríamos de saber como ficará o cidadão, visto que, se houver a necessidade em caso de doença, e se houver uma demanda muito grande nestes quatro dias, ele terá que esperar até a terça pela manhã, ou seja, se for algo grave, a situação só tende a piorar”.
Por sua vez, após ouvir atentamente o clamor dos vereadores, Plínio deixou claro que qualquer passo a ser dado pela Pasta da Saúde com relação a mais médicos estarem de plantão, fora de seus horários já estabelecidos deve, obrigatoriamente, passar pelos próprios parlamentares em Plenário da Casa.
Por sua vez, Leandro Basso também reforçou a solicitação, pontuando de que é preocupante o fechamento das UBSs durante tantos dias. “Até porque não haverá somente este feriadão, mas sim outros em que estaremos vivenciando a mesma situação. O próprio administrador da Fundação achou a nossa ideia louvável, mas garantiu de que não existe aparado econômico para viabiliza-la e, para tanto, buscamos junto a Pasta uma possível solução, visto que pequenas complicações podem se tornar grandes”.
Plínio Costa detalhou o atual trabalho da Administração Municipal e da Fundação para que se possa diminuir, o máximo possível, gastos que podem ser revertidos na saúde como um todo, lembrando que para o ano que vem haverá uma redução de R$ 5 milhões, sem alterar os atendimentos, ou seja, haverá cortes das ações que não são prioridades, como a falta de recursos, automaticamente, também se reverte a não possibilidade de contratação de novos médicos. “Aquilo que é básico devemos manter, e o que for supérfluo, tivemos que cortar”.
Eni ressaltou que, o que a comunidade local quer, é uma solução, ou seja, a saúde deveria ser a principal prioridade. “Sabemos que o Orçamento Participativo é uma boa ferramenta, mas a saúde é essencial para o povo, e nós somos cobrados por isto”.
Leandro também destacou que há divergência no Governo, apontando os custos hoje levantados em outras Pastas do Executivo, a exemplo da Comunicação. “Não estou contente de ver a UBS do Atlântico sem médicos em determinados horários", finalizou.

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