quinta-feira, 28 de novembro de 2013

No Dia Nacional de Combate ao Câncer, Femama promove ação para cobrar mais recursos para a saúde pública

Senadora Ana Amélia participou do evento e destacou iniciativas voltadas à melhoria e agilidade no tratamento dos pacientes com câncer

Senadora Ana Amélia citou a Lei de sua autoria
que amplia o acesso ao tratamento do câncer
A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) promoveu nesta quarta-feira evento alusivo ao Dia Nacional de Combate ao Câncer e de pressão pela destinação de 10% do orçamento da União para a saúde. A senadora Ana Amélia (PP-RS) participou do encontro no Salão Nobre da Câmara dos Deputados.
Na sua fala, Ana Amélia reiterou seu apoio à necessidade urgente de aumentar os investimentos do governo federal e melhorar a gestão dos recursos na saúde.
— Temos que assegurar 10% dos recursos para a saúde e também fortalecer o Sistema Único de Saúde para garantir atendimento a todo cidadão — acrescentou.
A parlamentar gaúcha também destacou recentes iniciativas aprovadas pelo Congresso Nacional e já transformadas em lei para melhorar e agilizar o tratamento do câncer. Entre elas, a proposta para que os planos de saúde paguem o tratamento da doença em casa, com remédios de uso oral. Ana Amélia foi autora da lei, sancionada no último dia 13.
Além disso, a progressista gaúcha lembrou de duas leis das quais foi relatora no Senado. Uma delas para que a cirurgia de reconstituição da mama seja realizada no mesmo procedimento para retirada do tumor, de autoria da deputada federal Rebecca Garcia (PP-AM). A outra, obrigando o SUS a iniciar o tratamento em, no máximo, 60 dias após o diagnóstico, do ex-senador Osmar Dias (PMDB-PR).
Ana Amélia citou também as ações realizadas na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pedindo a liberação da comercialização da lenalidomida, medicamento para o tratamento do mieloma múltiplo (câncer na medula óssea).
— É uma ação necessária para aliviar a dor desses pacientes. Ouvimos relatos dramáticos de pessoas que venderam o carro pra importar o medicamento, pois ele não pode ser vendido no Brasil — disse Ana Amélia, lembrando que a lenalidomida é autorizada em mais de 80 países atualmente.

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