O Projeto Sugestão foi protocolado esta semana junto a Secretaria Geral da Câmara de Vereadores de Erechim e dispõe sobre a implantação de um Banco de Leite Materno no município.
De acordo com a vereadora Eni Maria Scandolara (PP), autora da iniciativa, o Banco de Lei Materno terá como finalidade coletar, depois de realizados os exames que comprovem sua qualidade, o leite materno excedente de mães que voluntariamente se apresentem para doá-lo, e fornecer gratuitamente às mães que não o possuam em quantidade necessária ou que tenham o aleitamento contra indicado por questões médicas. “Pesquisas científicas comprovam que o aleitamento materno, nos primeiros meses de vida do bebê, é fundamental para determinar a sua qualidade de vida na fase adulta. O leite materno é um alimento completo e indispensável à saúde e bem-estar do bebê, principalmente nos seis primeiros meses de vida”.
Conforme o Projeto de Lei, que após aprovado em plenário, será encaminhado ao Governo Municipal, o Banco de Leite Materno funcionará conforme as normas técnicas preconizadas pelo Ministério da Saúde, tanto no que se refere ao lotacionograma quanto ao espaço físico, equipamentos e materiais de consumo e apoio laboratorial.
Através desta iniciativa o município poderá cadastrar e manter atualizado um serviço de acompanhamento médico das doadoras e receptoras nas Unidades Básicas de Saúde; desenvolver campanhas educativas direcionadas às gestantes e às lactantes, sobre a importância do aleitamento materno e a finalidade do Banco de Leite; e contribuir na redução da mortalidade infantil.
Justificando a importância da implantação do Banco de Leite Materno, Eni Scandolara salientou que o leite materno promove o desenvolvimento sensor e cognitivo da criança e a protege contra doenças crônicas e infecciosas, bem como ajuda a reduzir a mortalidade infantil. “Crianças alimentadas com leite materno geralmente são saudáveis e com ótimo peso. Vale ressaltar que a amamentação é a continuidade dos laços afetivos que beneficiam tanto os bebês quanto as mães. Porém, muitas mães não amamentam seus bebês com leite materno por vários motivos, por exemplo: por não ter leite; no caso de serem portadoras do HIV; por causa de outras doenças infecciosas; devido à depressão pós-parto, ou porque o bebê nasceu prematuro. Por isso, é fundamental a criação de um Banco de Leite Materno, gestionado pelo Poder Público”.
A vereadora disse ainda que para o Banco de Leite Materno funcione bem é necessário que a Prefeitura desenvolva campanhas destacando o quanto é importante o leite materno, bem como incentivando as mães a amamentarem seus bebês com leite materno nos dois primeiros anos de vida, ou pelo menos nos seis primeiros meses. “Tomamos esta iniciativa por Erechim ainda não contar com este serviço e pela necessidade levantada por muitas mães que passam por esta situação”.
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